Se Liga e Acelera Brasil

Agora em Campo Formoso temos o programa de Regularização do Fluxo Escolar - Se Liga e Acelera Brasil.
O Se Liga combate o analfabetismo de alunos com distorção idade/série nos primeiros anos do ensino fundamental.

O analfabetismo é o maior vilão da educação pública no Brasil. Ele pune as crianças com a repetência, o difícil recomeço todos os anos, a insegurança e a baixa auto-estima. Cerca de 40% dos alunos de 1ª à 4ª série com distorção idade-série ainda não sabem ler nem escrever.

O Programa Se Liga tem feito milhares de crianças voltarem a acreditar que são capazes de aprender. Ele alfabetiza crianças com distorção idade-série e provoca mudanças na educação formal. Isso porque ele introduz na rede escolar uma cultura de gestão eficaz, focada em resultados.

O Acelera Brasil é aceleração de aprendizagem de alunos com distorção idade/série nos primeiros anos do ensino fundamental.

Criado em 1997, o Programa Acelera Brasil introduz na rede educacional uma cultura de gestão eficaz, focada em resultados, e que combate os principais problemas do sistema de ensino: os baixos níveis de aprendizagem, a repetência e a distorção idade/série.

Hoje cerca de 7 milhões de crianças da primeira fase do ensino fundamental no país não freqüentam a série escolar correspondente a sua idade. O Acelera Brasil está ajudando a mudar essa realidade, e dando a milhares de alunos a oportunidade de experimentar o que é seu direito: aprender e passar de ano. Além de estar gerando uma grande economia aos cofres públicos.

O Programa já beneficiou, desde a sua implantação, 435.780 crianças em 727municípios.

O Acelera tem contribuído para diminuir a defasagem escolar. A média de aprovação no Programa é 95%.

No Programa, os alunos lêem, em média, 45 livros ao ano, enquanto que os brasileiros lêem cerca de 2 livros anualmente.

Galera do Fluxo - Campo Formoso

Galera do Fluxo - Campo Formoso
“Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos.” Warren Bennis Autor Norte-Americano
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Vem aí!!!!!!

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Projeto Senoca com o objetivo de elevar os Indicadores de Sucesso

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Balas para Crescimento

INFORMAÇÕES AO PACIENTE: Este medicamento deve ser mantido ao alcance de crianças, adultos e idosos para ser usado sempre que necessário.

APRESENTAÇÃO: Pacote com 50 balas coloridas.
COMPOSIÇÃO: Cada bala contém ingredientes em grandes dosagens.
Amizade........................................mg de verdade
Amor..............................................mg incondicional
Beleza.............................................mg do coração
Esperança......................................mg de determinação
Fé....................................................mg da alma
Fraternidade.................................mg de compaixão
Humildade....................................mg de simplicidade
Companheirismo..........................mg de boas atitudes
Outras virtudes............................mg sem limites
INDICAÇÕES:
Bala rosa – traz para você a simpatia das pessoas à sua volta.
Bala branca – acalma a agitação e garante a paz.
Bala vermelha – combate o desânimo.
Bala verde – é vacina para quem estiver aborrecido e magoado.
Bala amarela – ajuda a pensar na solução de problemas.
Bala azul – acalma, reforça o bem-estar e o sossego.

CONTRA INDICAÇÕES: Pessoas egoístas e mesquinhas que não se dão a oportunidade de mudar.

REAÇÕES ADVERSAS: Pode causar dependência. Durante o tratamento, o paciente poderá apresentar sintomas de bem-estar e verificar que está se tornando uma pessoa melhor.

POSOLOGIA: Crianças, ingerir uma bala diferente uma vez por dia. Adultos, ingerir todas as balas duas vezes por dia.

terça-feira, 31 de julho de 2012

A MORTE DO BOM SENSO

Hoje, fui a enterrar um querido e velho amigo. O Bom Senso com quem convivemos
tantos anos. Ninguém sabe exatamente quantos anos tinha, já que a sua Certidão
de Nascimento se perdeu nas gavetas da Burocracia. Será recordado pelas valiosas
lições que nos deixou, tais como: Saber quando sair da chuva; O porquê do
pássaro madrugador não passar fome; A vida não é sempre justa; E talvez a culpa
fosse minha.

O Bom Senso vivia segundo sólidos princípios (não gastes mais do que ganhas),e normas confiáveis (quem manda são os adultos e não as crianças).
A sua saúde começou a deteriorar-se quando regulamentos bem
intencionados mas ditatoriais foram implementados.Notícias de que um rapaz de 6
anos tinha sido acusado de assédio sexual por beijar uma colega, adolescentes
suspensos por usarem antisséptico bucal após o almoço; e uma professora
despedida por repreender um estudante mal-comportado, só pioraram a sua condição

O Bom Senso piorou ainda mais quando os pais repreenderam os professores por
fazerem o trabalho que lhes competia, o de disciplinarem os próprios filhos.

O Bom Senso perdeu a vontade de viver quando as Igrejas se transformaram
em empresas;
E os criminosos passaram a receber melhor tratamento que as vítimas.

Bom Senso ressentiu-se quando já não se podia defender dum
ladrão em sua casa e este o podia acusar de agressão.

Bom Senso desistiu
de viver depois de uma mulher incapaz de compreender que um café fumegante estava
quente, derramou um pouco nas coxas e recebeu uma indenização monstro por isso.

Bom Senso foi precedido no seu falecimento pelos seus pais, Verdade e
Confiança; sua mulher Discrição e suas filhas, Responsabilidade e Sensatez.

Sobreviveram-lhe 4 enteados:
Conheço os meus direitos;
Quero Isto Já;
A Culpa Não É Minha e
Eu Sou Uma Vítima.

Poucos foram
ao seu funeral, pois poucos deram pela sua morte.
Se ainda o recordarem
reencaminhem a notícia, se não,
que descanse em paz.

terça-feira, 17 de julho de 2012


VIDA DE ELEFANTE
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSk2_NP8ImX-UKiHYXxybJm-qrpnPXeG2q_Lr4ColDD_KnCJY7fywVocê já observou elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais.
Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.
A estaca é só um pequeno pedaço de madeira.
E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.
Que mistério! Por que o elefante não foge?
Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.
Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode.
Para que ele consiga quebrar os grilhões é necessário que ocorra algo fora do comum, como um incêndio por exemplo. O medo do fogo faria com que o elefante em desespero quebrasse a corrente e fugisse.
Isso muitas vezes acontece conosco! Vivemos acreditando em um montão de coisas que não podemos ter, que não podemos ser, que não vamos conseguir..., simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos não que a corrente da estaca ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o "sempre foi assim..."
Poderia dizer que o fogo para nós seria: a perda de um emprego, ou algum outro problema ou algo que nos fizesse sair da zona de conforto.
A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes! Não espere que o seu "circo" pegue fogo para começar a se movimentar. Vá em frente!

Autor desconhecido

A  Águia e a Galinha
Uma metáfora da condição humana
                   Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Coloco-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
 - Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
            - De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha.
Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
 - Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um
coração de águia. Este coração a fará um dia voar ás alturas. - Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.  Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: - já que você de fato é uma águia,  já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.                   O camponês comentou:
-         Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
-         Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia.
E uma águia será sempre uma águia. Vamos
experimentar novamente amanhã.
                  No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:
-         Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
-         Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
-                     Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração  de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se, soberana, sobre se mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...
E Aggrey  terminou conclamando:
 - Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus!  Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos . Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
(Autor:  Leonardo Boff

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

10 Atitudes do vendedor de sucesso (FOCO nº 03)

A CASA DOS MIL ESPELHOS

(Mensagem trabalhada no FOCO nº 03)


Tempos atrás em um distante vilarejo havia um lugar conhecido com Casa dos Mil Espelhos.
Um pequeno e feliz cãozinho soube dele e resolver visitá-lo.
Lá chegando, saltitou até a porta, feliz, abanando o rabinho e para sua surpresa, mil outros cãezinhos igualmente felizes estavam lá.
Abriu um enorme sorriso e recebeu mil outros enormes sorrisos em retribuição.
Quando saiu da casa, pensou "Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre!
Neste mesmo vilarejo havia um outro cãozinho que não era tão feliz quanto o primeiro. Este cãozinho resolver ir até a casa.
Escalou lentamente a escada e olhou através da porta.
Mil olhares hostis apareceram.
Quando os viu, mostrou os dentes e rosnou.
Mil cãezinhos rosnaram e mostraram os dentes para ele.
Quando saiu da casa, pensou "Que lugar horrível! Nunca mais volto aqui!
Todos os rostos do mundo são como espelhos. Prontos para refletir aquilo que você oferecer.
Pensando nisso, que tipo de reflexos você anda percebendo?
(Folclore Japonês)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011


As Tarefas da Educação


  


Por Rubem Alves
Resumindo: são duas, apenas duas, as tarefas da educação. Como acho que as explicações conceituais são difíceis de aprender e fáceis de esquecer, eu caminho sempre pelo caminho dos poetas, que é o caminho das imagens. Uma boa imagem é inesquecível. Assim, em vez explicar o que disse, vou mostrar o que disse por meio de uma imagem.


O corpo carrega duas caixas. Na mão direita, mão da destreza e do trabalho, ele leva uma caixa de ferramentas. E na mão esquerda, mão do coração, ele leva uma caixa de brinquedos. Ferramentas são melhorias do corpo. Os animais não precisam de ferramentas porque seus corpos já são ferramentas. Eles lhes dão tudo aquilo de que necessitam para sobreviver.

Como são desajeitados os seres humanos quando comparados com os animais! Veja, por exemplo, os macacos. Sem nenhum treinamento especial eles tirariam medalhas de ouro na ginástica olímpica. E os saltos das pulgas e dos gafanhotos!

Já prestou atenção na velocidade das formigas? Mais velozes a pé, proporcionalmente, que os bólidos de F-1! O vôo dos urubus, os buracos dos tatus, as teias das aranhas, as conchas dos moluscos, a língua saltadora dos sapos, o veneno das taturanas, os dentes dos castores.

Nossa inteligência se desenvolveu para compensar nossa incompetência corporal. Inventou melhorias para o corpo: porretes, pilões, facas, flechas, redes, barcos, jegues, bicicletas, casas... Disse Marshall MacLuhan corretamente que todos os "meios" são extensões do corpo. É isso que são as ferramentas, meios para viver. Ferramentas aumentam a nossa força, nos dão poder. Sem ser dotado de força de corpo, pela inteligência o homem se transformou no mais forte de todos os animais, o mais terrível, o maior criador, o mais destruidor. O homem tem poder para transformar o mundo num paraíso ou num deserto.

A primeira tarefa de cada geração, dos pais, é passar aos filhos, como herança, a caixa de ferramentas. Para que eles não tenham de começar da estaca zero. Para que eles não precisem pensar soluções que já existem. Muitas ferramentas são objetos: sapatos, escovas, facas, canetas, óculos, carros, computadores. Os pais apresentam tais ferramentas aos seus filhos e lhes ensinam como devem ser usadas. Com o passar do tempo, muitas ferramentas, muitos objetos e muitos de seus usos se tornam obsoletos. Quando isso acontece, eles são retirados da caixa. São esquecidos por não terem mais uso. As meninas não têm de aprender a torrar café numa panela de ferro, e os meninos não têm de aprender a usar arco-e-flecha para encontrar o café da manhã. Somente os velhos ainda sabem apontar os lápis com um canivete...

Outras ferramentas são puras habilidades. Andar, falar, construir. Uma habilidade extraordinária que usamos o tempo todo, mas de que não temos consciência, é a capacidade de construir, na cabeça, as realidades virtuais chamadas mapas. Para nos entendermos na nossa casa, temos de ter mapas dos seus cômodos e mapas dos lugares onde as coisas estão guardadas. Fazemos mapas da casa. Fazemos mapas da cidade, do mundo, do universo. Sem mapas, seríamos seres perdidos, sem direção.

A ciência é, ao mesmo tempo, uma enorme caixa de ferramentas e, mais importante que suas ferramentas, um saber de como se fazem as ferramentas. O uso das ferramentas científicas que já existem pode ser ensinado. Mas a arte de construir ferramentas novas, para isso há de saber pensar. A arte de pensar é a ponte para o desconhecido. Assim, tão importante quanto a aprendizagem do uso das ferramentas existentes —coisa que se pode aprender mecanicamente— é a arte de construir ferramentas novas. Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, mas num compartimento separado, está a arte de pensar.

(Fico a pensar: o que as escolas ensinam? Elas ensinam as ferramentas existentes ou a arte de pensar, chave para as ferramentas inexistentes? O problema: os processos de avaliação sabem como testar o conhecimento das ferramentas. Mas que procedimentos adotar para avaliar a arte de pensar?)

Assim, diante da caixa de ferramentas, o professor tem de se perguntar: "Isso que estou ensinando é ferramenta para quê? De que forma pode ser usado? Em que aumenta a competência dos meus alunos para cada um viver a sua vida?". Se não houver resposta, pode estar certo de uma coisa: ferramenta não é.

Mas há uma outra caixa, na mão esquerda, a mão do coração. Essa caixa está cheia de coisas que não servem para nada. Inúteis. Lá estão um livro de poemas da Cecília Meireles, a "Valsinha" de Chico Buarque, um cheiro de jasmim, um quadro de Monet, um vento no rosto, uma sonata de Mozart, o riso de uma criança, um saco de bolas de gude... Coisas inúteis. E, no entanto, elas nos fazem sorrir. E não é para isso que se educa? Para que nossos filhos saibam sorrir? Na próxima vez, a gente abre a caixa dos brinquedos...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

ENSINAR A FAZER PERGUNTAS CERTAS


                                                                                                                         
 Uma escola passou uma tarefa importante aos alunos da segunda série do ensino fundamental: elaborar a prova que eles mesmos fariam. A criançada ficou excitadíssima. A classe foi dividida em pequenos grupos, a professora apresentou as regras e colocou os alunos para trabalhar. As surpresas com que se defrontaram no processo foram muitas.
A primeira foi que eles não sabiam que, para fazer perguntas sobre um conteúdo, é preciso estudá-lo - e muito bem. Ponto para a escola, que soube dar mais valor às perguntas do que às respostas. Afinal, é exatamente isso que sustenta o aprendizado: ensinar a fazer perguntas certas. Além disso, a escola livrou os alunos da tradicional situação que costuma deixá-los estressados e não colabora com o processo de aprendizagem: as avaliações.
A segunda surpresa dos alunos foi descobrir que, para elaborar um trabalho, é preciso dedicação e paciência, pois é necessário fazer rascunhos, reavaliar o que foi feito, reconhecer as falhas do projeto e refazê-lo inúmeras vezes. E, de novo, a escola encontrou uma ótima maneira de ensinar isso. Convidou pais para que contassem como faziam seu trabalho.
Terceira descoberta dos alunos: os adultos, profissionais que são e que já passaram pela escola, também fazem rascunhos, despendem tempo e energia ao elaborar um trabalho e pesquisam, assim como erram e mudam muitas vezes o que já fizeram. E é sobre isso que vamos refletir.
Que conceito a respeito do conhecimento temos transmitido aos mais novos se eles se surpreendem quando percebem que estudar é uma tarefa que não termina nunca? Talvez seja necessário pensarmos melhor nisso, principalmente porque essa geração usa recursos tecnológicos diversos com muita facilidade. Assim é com o videogame, com o computador, com o telefone celular etc. Pode ser que estejamos permitindo que crianças e jovens tenham essa idéia do que seja aprender: um processo rápido, que começa e termina com uma brevidade incrível e que não exige dedicação, esforço, concentração, pesquisa e estudo constantes.
Os pais e professores sabem o tamanho da dificuldade que tem sido cobrar dos alunos e dos filhos uma atitude de apreço ao conhecimento. Eles, de modo geral, têm sido displicentes com tudo o que se refere aos estudos. Precisamos considerar a possibilidade de que isso possa ser resultado de uma grande falha nossa na formação intelectual deles. Mas a hipótese de que falta motivação para o estudo tem sido forte o suficiente para impedir que novas conjecturas sejam construídas. Uma possível é a de que o mundo adulto está tão indiferenciado do mundo infantil e jovem que permite aos mais novos se compararem aos adultos e acreditarem que estão no mesmo patamar no processo de aquisição do conhecimento.
Vejam a história que uma professora me contou. Em uma conversa com um aluno da quinta série que enfrenta dificuldades com a língua portuguesa, ela ouviu dele uma confissão: a de que estava desanimado com o estudo porque achava que nunca conseguiria escrever tão bem quanto ela. Ao explicar que para chegar a escrever como ela seria preciso muito exercício e muito tempo, ele perguntou, espantado, se não se aprendia a escrever bem de uma vez só. Não é interessante a pista que esse aluno nos dá? É a mesma dos que se surpreenderam com o trabalho de um profissional experiente ao executar sua função. Mais importante do que cobrar êxito na vida escolar dos filhos é ensinar que estudo exige dedicação, esforço, concentração, organização e, principalmente, paciência e sacrifício também. Por que não?
ROSELY SAYÃOEXTRAÍDO DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO DE 08/06/06

terça-feira, 19 de julho de 2011

Quem Atrapalha sua Vida


de: Luiz Fernando Veríssimo
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes.
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.
Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando O meu Progresso?-
Ainda bem que esse infeliz morreu!
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saíam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos:
"Quem está nesse caixão"? No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.
SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA.
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa O reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda"!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ser Professor

Este video é lindo, vale a pena conferir...


“ Resultados exigem esforço, paciência e constância.
Otimismo só é útil onde existe ação planejada.
Pensamento positivo só funciona a custa de muito
trabalho. Sem objetivos e prazos definidos,
esperança é pura ilusão.”

( Geraldo Eustáquio de
Souza, In. Resultados)