Se Liga e Acelera Brasil

Agora em Campo Formoso temos o programa de Regularização do Fluxo Escolar - Se Liga e Acelera Brasil.
O Se Liga combate o analfabetismo de alunos com distorção idade/série nos primeiros anos do ensino fundamental.

O analfabetismo é o maior vilão da educação pública no Brasil. Ele pune as crianças com a repetência, o difícil recomeço todos os anos, a insegurança e a baixa auto-estima. Cerca de 40% dos alunos de 1ª à 4ª série com distorção idade-série ainda não sabem ler nem escrever.

O Programa Se Liga tem feito milhares de crianças voltarem a acreditar que são capazes de aprender. Ele alfabetiza crianças com distorção idade-série e provoca mudanças na educação formal. Isso porque ele introduz na rede escolar uma cultura de gestão eficaz, focada em resultados.

O Acelera Brasil é aceleração de aprendizagem de alunos com distorção idade/série nos primeiros anos do ensino fundamental.

Criado em 1997, o Programa Acelera Brasil introduz na rede educacional uma cultura de gestão eficaz, focada em resultados, e que combate os principais problemas do sistema de ensino: os baixos níveis de aprendizagem, a repetência e a distorção idade/série.

Hoje cerca de 7 milhões de crianças da primeira fase do ensino fundamental no país não freqüentam a série escolar correspondente a sua idade. O Acelera Brasil está ajudando a mudar essa realidade, e dando a milhares de alunos a oportunidade de experimentar o que é seu direito: aprender e passar de ano. Além de estar gerando uma grande economia aos cofres públicos.

O Programa já beneficiou, desde a sua implantação, 435.780 crianças em 727municípios.

O Acelera tem contribuído para diminuir a defasagem escolar. A média de aprovação no Programa é 95%.

No Programa, os alunos lêem, em média, 45 livros ao ano, enquanto que os brasileiros lêem cerca de 2 livros anualmente.

Galera do Fluxo - Campo Formoso

Galera do Fluxo - Campo Formoso
“Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos.” Warren Bennis Autor Norte-Americano
Clique aqui e escolha a sua no Site TonyGifsJavas.com.br

Vem aí!!!!!!

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Projeto Senoca com o objetivo de elevar os Indicadores de Sucesso

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ser Professor

Este video é lindo, vale a pena conferir...


“ Resultados exigem esforço, paciência e constância.
Otimismo só é útil onde existe ação planejada.
Pensamento positivo só funciona a custa de muito
trabalho. Sem objetivos e prazos definidos,
esperança é pura ilusão.”

( Geraldo Eustáquio de
Souza, In. Resultados)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A DISCIPLINA EM SALA DE AULA

 

Celso Antunes

Outro dia esperava pacientemente na fila minha vez de ser atendido, quando um outro cidadão, sem mais nem menos, se interpôs à frente e pretextando ser amigo de um dos “pacientes” que a minha frente aguardavam, insurgiu-se w li se instalou, deixando lá trás um mundo de resmungos. Minutos depois, esperávamos todos o elevador chegar e mal a porta se abriu uma matilha alvoroçada ingressou no mesmo, atropelando os que de lá saiam. Não demorou muito, aguardava a hora de embarque e tão logo foi feita a chamada para o voo, uma porção de passageiros desesperados amontoaram-se à frente, deixando crianças, idosos e deficientes, com suposta preferência, entrarem por último. Sorte que os lugares eram marcados e assim não coube aos primeiros o privilégio da escolha. Entrei no voo por último, suspirando aliviado e pensando minha sorte em não estar buscando lugar no metrô, que disputa com maior sofreguidão bem mais passageiros.

Confesso que não me habituo a essa rotina agressiva e acho muito estranho tudo isso, recordando-me de tempos atrás quando havia uma coisa civilizada chamada “fila” que, agora, parece ter desaparecido.

Nada de surpreendente no que acima se relata. Não há morador de cidade grande ou média que não percebe essa evidência, que não sabe de pai que vai a escola reclamar da falta de disciplina e atira cascas de frutas pela janela ou estaciona em mão dupla. Ser empurrado, levar cotovelada, tapa na orelha e xingamento tornou-se comum e quem desejar ficar livre desses assédios que não tente sair de casa. Ou se aprende a empurrar ou se é empurrado cada vez mais. Nada disso parece causar estranheza, mas por paradoxal que possa parecer, existem os que ficam surpreendidos com o avolumar da indisciplina em sala de aula.

A sala de aula é e sempre foi um espaço que expressa continuidade da vida, reflexo do entorno. Se assim não for, não será sala de aula verdadeira, não permitirá que o aluno contextualize em sua existência os saberes que ali aprende. Ora se a sala de aula é reflexo da sociedade e se a sociedade urbana perdeu noção de compostura e disciplina, como esperar que a escola transforme-se em um aquário social, tornando-se diferente da rua? Se aqui se fechasse esta crônica, ficaria por certo uma questão essencial. Quer dizer então que não adianta combater a indisciplina em sala de aula, uma vez que este espaço reproduz a ausência de disciplina que campeia pelas ruas?

A resposta é claramente negativa.

É essencial que se restaure a disciplina em sala de aula, que se faça desse valor um objetivo a se perseguir, não para que a sala se isole da sociedade e também não para que a aula do professor fique mais confortável, mas antes para que ali ao menos se aprenda como tentar modificar o caos urbano que o desrespeito social precipitou. Mas, como fazer isso?

Em primeiro lugar transformando-se a disciplina em um “valor”. Isto é, fazendo com que seja a mesma vista como uma qualidade humana, imprescindível à convivência e fundamental para as boas relações interpessoais. A disciplina não pode, jamais, chegar ao aluno como uma ordem, um castigo, um imperativo que partindo do mais forte, dirige-se ao oprimido em nome de seu conforto pessoal, mas como “produto” de debate, reflexão, estudo de caso e análise onde se descobre a hierarquia de povos disciplinados sobre clãs sem mando ou sobre sociedades oprimidas. A Literatura, a História e a Geografia podem se transformar em espelhos que refletem que a disciplina que se busca não é apenas a que se vê na relação professor x aluno, mas toda aquela que leva um povo à vitória, um ideal à concretização. Depois de uma ampla sensibilização sobre a disciplina enquanto valor humano cabe uma franqueza cristalina na discussão de regras, princípios, normas e fundamentos que são essenciais a todos, ainda que funções diferentes impliquem em regras não necessariamente iguais. Qual a disciplina ideal na opinião dos alunos? Qual na opinião dos professores? Quais regras são boas para todos e quais sanções cabem a quem não as cumpre? Esse diálogo não deve valer somente para se sensibilizar a classe sobre o valor da disciplina, mas para formalizar verdadeiro “contrato” que unindo interesses, exigirá reciprocidade.

Em terceiro lugar um sincero convite para que todos os membros da comunidade – alunos, pais, professores, inspetores, serventes, etc. – ajudem a escola a construir os valores que objetiva. Que se mostre o que a sala de aula está fazendo e o que espera que faça o cidadão, que se busque algumas simples regras para a comunidade que uniformizando a solidariedade, sinaliza, para a construção de um ideal. É a oportunidade para mostrar que o belo e o bom não são questão de preço, mas ação comportamental de uma comunidade. É possível imaginar o efeito de um boicote de clientes contra a instituição pública ou privada que menospreze a disciplina? A construção de regras implica tacitamente na proposição de sanções quando de sua infringência, tal como no esporte o descumprir da regra implica na falta, e estas sanções necessitam menos castigar que orientar menos punir e bem mais relevar o sentido e a significação de se viver em grupos.

Isto mudará o mundo fora da escola, além do entorno e de sua comunidade? Ocorrerá a restauração da fila e o voltar do respeito? Impossível ter certeza, mas ainda sem ela fica a convicção de que se a comunidade não fizer da sala de aula o seu espelho, ao menos os alunos e mestres desta sala a transformarão em abrigo sereno que sonha transformar-se em pequenino modelo para uma comunidade melhor.

O GIZ e o BISTURI

                                                                                                                                           Celso Antunes


GIZ e BISTURI são instrumentos que diferem muito.

Um é metálico, outro não. O GIZ tem duração limitada, enquanto um bom BISTURI pode durar bastante. O GIZ custa quase nada e por isso quando utilizado, restos não aproveitados são jogados fora ou se transformam em artefatos de guerras na brincadeira entre alunos, o BISTURI é caro e seu uso implica em assepsia e cuidado. Não se pode conceber professor sem GIZ, mesmo em espaços onde se anuncia lousa eletrônica, não se pode pensar cirurgião sem BISTURI, apesar de toda tecnologia e avanço que caracteriza um moderno centro cirúrgico.

Mas, GIZ e BISTURI possuem também alguma analogia.

São apenas instrumentos e nada podem sem ação e intenção de quem os usa. Um GIZ largado e esquecido na margem da lousa não serve para quase nada, não ensina ninguém; um BISTURI guardado em seu belo estojo ou esquecido em mesa cirúrgica não salva paciente, não ajuda a preservar vida de quem quer que seja. O GIZ sem o professor é quase nada, o BISTURI distante do cirurgião possui discutível utilidade. O que torna o GIZ capaz de pensamentos e a ousadia da compreensão e da significação é seu uso pelo professor, o que torna o BISTURI recurso essencial de salvação e muitas vezes esperança de preservação de vida é o cirurgião.

É por essa razão que o BISTURI reúne em sua insensibilidade material o tudo ou o nada, o poder ou a ausência. Por igual motivo, também o GIZ é recurso mineral que sem o manejo do mestre é peça inútil ou faz milagres ao sensibilizar razões, determinar esperanças. Um BISTURI mal usado é um perigo e se transforma em arma, mas não será por acaso uma arma também o GIZ mal utilizado?

Médicos admiráveis são verdadeiros santos em sala cirúrgica com BISTURI na mão; mestres essenciais são mágicos autênticos em sala de aula, segurando o GIZ. Impossível saber qual recurso é mais importante; mas facilmente comparável sua grandeza quando envolvem intenções sinceras, propósitos essenciais.

Um grande professor em sala de aula e manejando seu GIZ é como um médico essencial, em centro cirúrgico, com BISTURI na mão.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

SENSACIONAL! PAIS, MÃES E EDUCADORES, LEIAM COM ATENÇÃO!

Pessoal não fiquem com preguiça de ler, vale a pena!

Palestra do Içami Tiba, Psiquiatra, em Curitiba:1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre. 2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar alguém com internet, som, tv, etc.
3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.
4. Confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.
5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.
6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai disse que não ganhará doce, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.
7. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.
8. Temos que produzir o máximo que podemos, pois na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio. Não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.
9. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente, pois aquela informação, de que droga faz mal, não está gerando conhecimento.
10. A gravidez é um sucesso biológico, e um fracasso sob o ponto de vista sexual.
11. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para da droga fazer uso. A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.
12. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.
13. Homem não gosta quando a mulher vem perguntar: 'E aí, como foi o seu dia?'. O dia, para o homem, já foi, e ele só falará se tiver alguma coisa relevante. Não quer relembrar todos os fatos do dia..
14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.
15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.
16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se desistir ou for mal na faculdade.
17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.
18. Mães, muitas são loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).
19. Se a mãe engolir sapos do filho, a sociedade terá que engolir os dele.
20. Videogames são um perigo. Os pais têm que explicar como é a realidade. Na vida real, não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.
21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.
22. Pai não pode explorar o filho por uma inabilidade que o próprio pai tenha. 'Filho, digite tudo isso aqui pra mim porque não sei ligar o computador'. O filho tem que ensiná-lo para aprender a ser líder.Se o filho ensina o líder (pai), então ele também será um líder. Pai tem que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível o pai pagar para falar com o filho que mora longe.
23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. Não há hierarquia. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.
24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.
25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que saber qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto que isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.
26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Tem que controlar e ensinar a gastar.

Dr. Içami Tiba:
Médico pela Faculdade de Medicina da USP. Psiquiatra pelo Hospital das Clínicas da FMUSP.. Professor-Supervisor de Psicodrama de Adolescentes pela Federação Brasileira de Psicodrama. Membro da Equipe Técnica da Associação Parceria Contra Drogas - APCD. Membro Eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de diversos cursos e workshops no Brasil e no Exterior. Criou a Teoria Integração Relacional, na qual se baseiam suas consultas, workshops, palestras, livros e vídeos. Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional. ·
1º- lugar: Sigmund Freud,2º- lugar: Gustav Jung, 3º- lugar: Içami Tiba.
Você não pode evitar que os problemas batam à sua porta, mas não há necessidade de oferecer-lhes uma cadeira" (Joseph Joubert)
 
 
Fonte:http://profnatalia.blogspot.com/

A Borboleta

Um homem, certo dia, viu surgir uma pequena abertura num casulo
por onde deveria sair uma borboleta.
Sentou-se perto do local onde o casulo se apoiava e ficou a observar
o que iria acontecer.
Mas logo lhe pareceu que ela havia parado, como se tivesse feito
todo o esforço possível e agora não conseguisse mais prosseguir.
Ele resolveu então ajudá-la: pegou uma tesoura e rompeu o restante
do casulo.
A borboleta pôde sair com toda a facilidade... mas seu corpo estava
murcho, além disso, era pequena e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la porque esperava que, a qualquer
momento, as asas dela se abrissem.
Na verdade a borboleta passou o restante de sua vida rastejando
com um corpo murcho e asas encolhidas.
Nunca foi capaz de voar.
O que o homem não compreendia, era que o casulo apertado e o
esforço necessário à borboleta para passar através da pequena
abertura eram o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do
corpo daquele pequenino inseto circulasse até suas asas para que
ela ficasse pronta para voar.



Nós também passamos por provas enquanto estamos aqui pois se
tivéssemos uma vida sem problemas ou dificuldades estaríamos
condenados a ficar atrofiados, sem alçar vôo.


" Bem-aventurado é aquele que suporta, com perseverança,
a provação; porque, depois de ter sido aprovado,
receberá a coroa da vida".



Para todos que participam hoje do Programa Fluxo Escolar (Se liga e Acelera Brasil), a caminhada não é fácil, é desafiadora, acredito, realmente, que devamos nos empenhar para alcançarmos o que queremos, no entanto, se não estamos conseguindo, provavelmente algo nesta busca está errado! Não quero dizer que tudo tem de ser fácil, senão devemos desistir. Mas quero dizer que se nosso esforço não está dando resultados, é porque talvez não estejamos agindo da forma mais adequada (rompendo o casulo antes do tempo) para atingir tais objetivos. Devemos compreender que a vida segue seu fluxo e que esse fluxo é perfeito. Tudo acontece nos seu devido tempo (como as asas da borboleta). Nós, seres humanos, é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo “empurrar o rio”. O rio vai sozinho, obedecendo o ritmo da natureza. Ao tentarmos empurrá-lo, estaremos apenas desperdiçando nossas energias e correndo o risco de nos sentirmos frustrados, pois o máximo que conseguiremos será uma enchente ou algum outro tipo de desastre. O grande segredo da conquista é lembrarmos sempre que, subir ao pódio, erguer a taça da vitória ou comemorar os objetivos alcançados nada mais são que os resultados, as conseqüências de muito esforço, de muita luta e de muito trabalho. São, enfim, o prêmio merecido para quem deu o melhor de si!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Combinados na sala de aula


Sempre nos deparamos com relação aos combinados da sala de aula, ou seja o que pode ou não fazer .
Mas já perguntamos aos nossos alunos o que eles sabem sobre isso? O que realmente significa o pode e o que não pode fazer?
Que tipo de punições ele tem dentro de casa? E se essa é a melhor forma de educar. (bater, castigo, etc).
Para que os combinados sejam realmente significativos devemos colher sobre o que eles sabem sobre os combinados (pode, não pode) e a partir desses dados planejar.
Não é fácil não, porque para ter significado é um trabalho árduo. Não adianta colocar placas na sala se não for a realidade da criança.
Os nãos podem ser modificados.... podem ser refletidos e assim interiorizados.
Quando os combinados estiverem construídos, faça-os valer de verdade, use-o para todos, pois todos tiveram participação. (incluindo o professor)
Quando for necessário o uso dos combinados o professor tem que ficar atento para não prejudicar um em detrimento do outro. (dois pesos, duas medidas), pois o que não pode para um, não pode para o outro e isso na minha opinião é o um ponto delicado porque se em uma mesma situação o professor toma decisões diferentes a probabilidade de perder a confiança é muito grande com seus alunos e reconquistá-la é uma tarefa difícil.
Agora deixo algumas sugestões para que os combinados sejam significativos:
  • seja claro no que vai combinar com seus alunos
  •  se você errou, peça desculpas
  •  é válido para o aluno, é válido para o professor
  •  quando falar com o aluno, fale olhando nos olhos
  •  seja firme nas palavras, pois quando os alunos não nos entendem eles tiram suas próprias conclusões
  •  Combinados são para serem modificados
  •  Reflita com seus alunos sempre sobre eles (decorar os combinados não é valido)
  •  Combinados não deve ser encarado apenas como punição. Combinem coisas boas para serem realizadas.
  •  troca de experiências entre os professores, coordenadores, direção.
  •  não desista na primeira, ou segunda ou terceira adversidade
Mas se tudo o que fez não deu certo. Pare, Observe, Reflita sobre todas as ações
Trace metas e busque outros caminhos que se tornem significativos.
E pergunte a si mesmo
“ Como meus alunos me vêem?”;
“ qual é a figura que passo aos meus alunos?”;
“ como domino a sala de aula”;
“ todos os alunos são iguais ?”;
“ escuto meus alunos?”
“ já busquei todos os caminhos para meus alunos?”

Tenho certeza que ao refletir sobre essas e outras questões mostrará que há muitos caminhos a percorrer.
E não devemos desistir nunca.
afinal de contas, somos professores

terça-feira, 7 de junho de 2011

PESSOAS SÃO DONS



Pessoas são dons. Pessoas são presentes, que o Pai manda para mim embrulhadas.
Umas são presentes que vêm em embrulho bem bonito: atraentes logo que as vejo.
Outras vêm com um papel bastante comum.
Outras ficaram machucadas no correio.
De vez em quando, vem uma registrada.
Umas são presentes em invólucros fáceis.
Outras, é bem difícil para tirar a embalagem. Porém, a embalagem não é o
presente.
É fácil fazer este erro. Às vezes, o presente não é muito fácil de abrir.
Precisa-se da ajuda de outras pessoas.
Será que a razão é o medo? Será que é o ódio?
Talvez já tenha sido desembrulhado e o presente jogado fora.
Pode ser que este presente não seja para mim!
Eu também sou uma pessoa. Sou também um presente.
Um presente a mim mesmo.
O Pai deu-me a mim mesmo.
Já olhei para dentro da minha própria embalagem?
Talvez nunca tenha aceito o presente que sou...
Pode ser que dentro da embalagem tenha algo diferente do que penso!
Talvez nunca tenha compreendido o presente maravilhoso que sou!
Será que o Pai faz pessoas que não são maravilhosas?
Eu adoro os presentes que aqueles que me amam dão a mim!
Por que não amo o presente, este presente, a pessoa que sou?
Sou um presente às outras pessoas?
Será que nunca chegarão a gozar do presente?
Cada encontro com pessoas é troca de presentes.
Mas o dom sem doador não é mais dom!
É somente uma coisa vazia sem relacionamento entre doador e recebedor.
A amizade é um relacionamento entre pessoas que vêem as pessoas como realmente
são: DONS DO PAI UM AO OUTRO...
O amigo é um dom, não somente para mim, mas para outros através de mim.
Quando eu guardo um amigo, possuindo-o, eu destruo sua capacidade de ser
dádiva.
Se eu guardo a sua vida para mim, eu a perco, para outros, então eu a guardo.
PESSOAS SÃO DONS RECEBIDOS E DONS DOADOS...

Autoestima

 
A autoestima é uma poderosa necessidade humana, que contribui de maneira essencial para o processo da vida, sendo indispensável para um desenvolvimento normal e saudável. Tem valor de sobrevivência.
Na ausência de uma autoestima positiva, nosso crescimento psicológico fica interditado.
A autoestima positiva funciona como se, na realidade, fosse o sistema imunológico da consciência. Fornece resistência, força e capacidade de regeneração. Quando é baixa, nossa resistência diante da vida e suas adversidades diminui. Ficamos aos pedaços diante de vicissitudes que uma percepção mais forte de si mesmo poderia superar.
 A autoestima não é um sentimento, não é uma atitude, como pensam muitos. É um processo do qual sentimentos e atitudes fazem parte. A autoestima começa a ser construída no primeiro instante do ser, e vai se desenvolvendo no decorrer de sua existência.
 É um processo ativo, contínuo que se atualiza dia após dia, através de nossas experiências. Nada tem a ver com egoísmo. A pessoa que tem uma auto-estima positiva tem consciência de si, é centrada, possui ética e bom-senso. Reconhece suas qualidades como potenciais e as utiliza com assertividade. Assume a responsabilidade pelos seus erros e dificuldades, e sabe que necessita aprender para transformá-los em potenciais. Pensa em si como elemento útil à comunidade e não como centro dela, e vê os obstáculos da vida como possibilidades de desenvolvimento e maturidade.
 Quem tem uma boa autoestima, é um elo de paz, harmonia e união em sua comunidade. Realiza tudo com amor, bondade e prazer. Promove crescimento.
A autoestima proclama-se como uma necessidade porque sua ausência compromete nossa capacidade de funcionar. É por esse motivo que dizemos que ela tem valor de sobrevivência.  Atingimos um ponto na história em que a autoestima, que sempre se mostrou como uma necessidade psicológica de suma importância, também se tornou uma necessidade econômica da maior relevância, atributo imperativo para a adaptação a um mundo cada vez mais complexo, desafiador e competitivo.
Uma autoestima elevada busca o estímulo de metas desafiadoras. Atingir objetivos exigentes alimenta uma boa autoestima. A baixa autoestima busca segurança do que é conhecido e não exigente. Ao se confinar no que conhece e não a exige, a pessoa debilita sua autoestima.
Quanto maior a nossa autoestima, mais desejosos somos de crescimento, não necessariamente no sentido profissional ou financeiro, mas dentro daquilo que esperamos viver durante nossa existência nos âmbitos emocional, criativo e espiritual. Quanto mais baixa nossa autoestima, menos aspiramos fazer e é provável que menos realizemos. Ambos os caminhos tendem a ser reforçadores e perpetuadores.
Assim como um sistema imunológico saudável não é garantia de que a pessoa nunca ficará doente, mas torna-a menos vulnerável a doenças e mais bem preparada para combatê-las, a autoestima saudável também não é garantia de que a pessoa nunca sentirá ansiedade e depressão diante das dificuldades da vida, mas torna-a menos suscetível e mais bem equipada para suportá-las, dar a volta por cima e superá-las.
Com uma autoestima elevada, é mais provável que consigamos persistir diante das dificuldades. Com uma autoestima baixa é mais provável que desistamos ou façamos o que tem que ser feito, sem dar de fato o melhor de nós. As pesquisas mostram que os indivíduos com autoestima alta persistem nas tarefas por um tempo significativamente maior do que os indivíduos com baixa autoestima. Se perseverarmos, a probabilidade de obter mais sucessos do que fracassos é maior. Se não perseverarmos, a probabilidade de fracassar é muito maior do que sermos bem sucedidos.
O valor da autoestima não está apenas no fato de ela permitir que nos sintamos melhor, mas pode permitir que vivamos melhor – respondendo aos desafios e às oportunidades de maneira mais rica e mais apropriada.
Quando mais sólida for a nossa autoestima, mais bem preparados estaremos para lidar com os problemas que surgem em nossa vida pessoal e profissional; mais rápido conseguiremos nos erguer depois de uma queda; mais energia teremos para recomeçar.
Quanto mais alta for a autoestima, mais abertas, honestas e adequadas serão nossas comunicações, porque acreditamos que o que pensamos tem valor. Quanto mais baixa for a nossa autoestima, mais nebulosas, evasivas e impróprias serão nossas comunicações, devido à incerteza quanto a nossos próprios pensamentos e sentimentos e/ou devido à ansiedade diante da reação do outro.
Quanto mais elevada for a nossa autoestima, mais estaremos dispostos a criar relacionamentos que nos alimentem e não nos intoxiquem. O fato é que o semelhante atrai o semelhante e o saudável é atraído pelo saudável. A vitalidade e a expansividade nos outros naturalmente atrairão mais as pessoas com boa auto-estima do que o vazio e a dependência. Indivíduos com elevada autoestima tendem a ser atraídos por indivíduos com elevada autoestima. A baixa autoestima busca a baixa autoestima nos outros – não de maneira consciente, mas de uma forma involuntária e inconsciente.
Quanto mais saudável for a nossa autoestima, mais propensos seremos a tratar os outros com respeito, benevolência, boa vontade e equanimidade – uma vez que não tendemos a percebê-los como ameaça, e que o autorrespeito é a base do respeito pelo outro. Enfim, a autoestima elevada é a base para a felicidade pessoal.



( In: Pense como um Vencedor, Dr. Walter Doyle Staples, Pioneira, São Paulo,1994)